Desde o lançamento da PS3 que a Sony nunca passou por uma fase tão complicada no confronto à pirataria. Os episódios de conflito com elementos ligados à modificação das consolas deixam em aberto o problema. Na verdade, desde que a PS3 foi colocada no mercado, esta é a situação mais difícil de lidar para a empresa japonesa e por cada foco de incêndio apagado, dois ou três deflagram.
No terreno, estamos perante uma luta algo que se pode considerar desigual: os "hackers" servem-se da internet e rapidamente difundem os seus programas, deixando muita matéria preparada para outros interessados que queiram continuar o trabalho. A situação pode tornar-se desesperante, porquanto deixa de ser o alcance de um resultado que é inevitável que está em cima da mesa, para se tornar numa perseguição e, afinal, mostrar que a luta contra a pirataria nunca vencerá.
A Microsoft passou por uma situação similar há uns anos, sobretudo quando a companhia começou a apagar as contas on-line dos utilizadores da 360 que entravam na rede a partir de um modelo alterado e pronto para receber jogos piratas. Numa outra perspectiva, a Microsoft enquadrou sempre o problema do ponto de vista da comunidade, adoptando uma postura de vigilância, mas ainda longe de perseguir e levar a tribunal pessoas e rostos que tenham trabalhado no desbloqueio do sistema.
Todavia, o resultado desta operação apenas inibiu os utilizadores prevaricadores de acederem à rede e à utilização das funções exclusivas on-line que o sistema permite, mas não os impediu de continuarem a jogar, recorrendo a cópias ilícitas. A história diz que um sistema pirateado não é necessariamente mal sucedido, serve até de estímulo e pode mesmo ser um factor de ponderação na hora da compra. No entanto, será mais estreita a margem de lucro das vendas de software, particularmente em caso de material exclusivo, podendo causar resultados nefastos às editoras.
Ontem soubemos que a Sony está a desenvolver mais acções no combate à pirataria e que só por isso ficará longe de resumir a actividade anti-pirataria a uma actuação de vigilância e eliminação das contas dos utilizadores que acedem à plataforma digital com a consola alterada. Há quem diga que nada faz parar a pirataria e que esta actuação só colocará mais em cheque a posição de guerra declarada pela Sony.
No terreno, estamos perante uma luta algo que se pode considerar desigual: os "hackers" servem-se da internet e rapidamente difundem os seus programas, deixando muita matéria preparada para outros interessados que queiram continuar o trabalho. A situação pode tornar-se desesperante, porquanto deixa de ser o alcance de um resultado que é inevitável que está em cima da mesa, para se tornar numa perseguição e, afinal, mostrar que a luta contra a pirataria nunca vencerá.
A Microsoft passou por uma situação similar há uns anos, sobretudo quando a companhia começou a apagar as contas on-line dos utilizadores da 360 que entravam na rede a partir de um modelo alterado e pronto para receber jogos piratas. Numa outra perspectiva, a Microsoft enquadrou sempre o problema do ponto de vista da comunidade, adoptando uma postura de vigilância, mas ainda longe de perseguir e levar a tribunal pessoas e rostos que tenham trabalhado no desbloqueio do sistema.
Todavia, o resultado desta operação apenas inibiu os utilizadores prevaricadores de acederem à rede e à utilização das funções exclusivas on-line que o sistema permite, mas não os impediu de continuarem a jogar, recorrendo a cópias ilícitas. A história diz que um sistema pirateado não é necessariamente mal sucedido, serve até de estímulo e pode mesmo ser um factor de ponderação na hora da compra. No entanto, será mais estreita a margem de lucro das vendas de software, particularmente em caso de material exclusivo, podendo causar resultados nefastos às editoras.
Ontem soubemos que a Sony está a desenvolver mais acções no combate à pirataria e que só por isso ficará longe de resumir a actividade anti-pirataria a uma actuação de vigilância e eliminação das contas dos utilizadores que acedem à plataforma digital com a consola alterada. Há quem diga que nada faz parar a pirataria e que esta actuação só colocará mais em cheque a posição de guerra declarada pela Sony.
Posição que a Sony pretende levar às últimas consequências. Desde logo através de uma série de procedimentos criminais, como a acção intentada contra um conhecido "hacker" do Iphone, George Hotz (na qual se exige a entrega de um disco duro com informações e detalhes alusivos à quebra do sistema de segurança da PS3) e outra contra mais 100 membros de um grupo chamado "fail0verflow".
Para além dessas acções, um outro "hacker" do sítio PSX-Scene (dedicado à modificação) foi há poucos dias alvo de uma rusga policial durante a madrugada. Ele contou depois que foi alvo de uma participação da Sony e que a polícia entrou na sua casa e lhe apreendeu contas e uma série de bens. "Chokolo", assim é o seu nick de uma página que mantém, revelou ainda que os seus trabalhos podem ser encontrados na internet e que outros podem continuar o seu legado.
O peso da situação é insuportável e a Sony compreende que mais acções do género despertarão ainda mais a propensão para os "hackers" demonstrarem ao mundo que conseguem ficar por cima da situação e vencer qualquer luta declarada contra os seus trabalhos que são sempre percebidos como prémios diante das comunidades envolvidas.
De qualquer modo, a Sony não quer abdicar dos seu direitos e mostra-se disponível para actuar dentro das margens. O desenvolvimento dos grupos dedicados à actividade legal, com propostas de trabalho abertas nos últimos dias, terá um efeito parco na luta contra a pirataria. Outros continuarão a desenvolver o trabalho por aqueles que ficam detidos e vêem os seus bens apreendidos.
Eles continuarão a concretizar uma espécie de terrorismo nesta fase da abertura dos sistemas domésticos à rede. Porém, o reforço no combate à pirataria é também um sinal de afirmação da própria marca, endereçando um sinal positivo e de confiança para a comunidade, algo que as circunstâncias exigem, por mais avessa que seja a situação.
Para além dessas acções, um outro "hacker" do sítio PSX-Scene (dedicado à modificação) foi há poucos dias alvo de uma rusga policial durante a madrugada. Ele contou depois que foi alvo de uma participação da Sony e que a polícia entrou na sua casa e lhe apreendeu contas e uma série de bens. "Chokolo", assim é o seu nick de uma página que mantém, revelou ainda que os seus trabalhos podem ser encontrados na internet e que outros podem continuar o seu legado.
O peso da situação é insuportável e a Sony compreende que mais acções do género despertarão ainda mais a propensão para os "hackers" demonstrarem ao mundo que conseguem ficar por cima da situação e vencer qualquer luta declarada contra os seus trabalhos que são sempre percebidos como prémios diante das comunidades envolvidas.
De qualquer modo, a Sony não quer abdicar dos seu direitos e mostra-se disponível para actuar dentro das margens. O desenvolvimento dos grupos dedicados à actividade legal, com propostas de trabalho abertas nos últimos dias, terá um efeito parco na luta contra a pirataria. Outros continuarão a desenvolver o trabalho por aqueles que ficam detidos e vêem os seus bens apreendidos.
Eles continuarão a concretizar uma espécie de terrorismo nesta fase da abertura dos sistemas domésticos à rede. Porém, o reforço no combate à pirataria é também um sinal de afirmação da própria marca, endereçando um sinal positivo e de confiança para a comunidade, algo que as circunstâncias exigem, por mais avessa que seja a situação.
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